08/11/2011

CONSEGUI. SERÁ?

Ontem, 7 de novembro, recebi telefonema da diretoria do hospital em atenção ao meu pedido: cuidar das minhas úlceras de pressão em casa, de modo que eu não fique exposta aos cuidados de pessoaas não habilitadas a lidar com esse delicado procedimento.
Uma cuidadora já está impossível de se encontrar aqui em Osasco.
Mesmo as técnicas de enfermagem, que têm me auxiliado, precisam de experiência nesse tipo específico de procedimento. E todas elas preferem trabalhar em hospital, por isso a rotatividade é grande deixando-me muito vulnerável e exposta ao desconhecido.
Todo cuidado é pouco.
Da noite para o dia uma ferida dessas pode apresentar necrose e retardar a cura.
Há quase dois anos sofro com as feridas (úlceras) adquiridas no período de internação hospitalar. Elas queimam a minha pele como fogo, noite e dia.
Hoje recebi a visita de dois enfermeiros do atendimento domiciliar do hospital. A enfermeira Mira deixou as instruções com o colega que tem como missão cuidar (de quando até quando nem como não sei) dos meus curativos. Hoje eles até me transferiram para o banho. Amanhã, não sei...
Sei que amanhã terei uma amiga que irá me auxiliar e a esse profissional naquilo que for possível.
Da minha parte, continuarei a cuidar para que nada falte nos meus curativos.
Estou acostumada a recortar gases cirúrgicas no tamanho das feridas, com sobra de 1 centímetro para proteger a ferida e suas bordas (evitar pressão e sangramento) e dar mais conforto quando estou sentada sobre a ferida.
Uso gase de viscose no curativo primário (aquele que recebe a pomada para inserir no leito da ferida). Um conforto que aprendi com a Enfa. Emilia, conhecida do amigo Toninho, nessa longa jornada de sofrimento e dor.
Aprendi até o nome das minhas veias e qual é a que está em melhor condição para ser puncionada.
Até o próximo banho e curativo, com a força interna para lutar pelos direitos mínimos de uma sobrevivente...

















 

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