27/10/2012

Emplacamento de rua feito a mão

Emplacamento, em óleo sobre madeira, por José Acioli Dias












(Osasco-SP) Minha família mora aqui desde que era chamada rua Particular.
O emplacamento oficial foi subtraído e jamais recolocado.
A placa foi pintada, a mão, pelo meu pai (primeiro pintor letrista da cidade), há 16 anos...
Na era da computação gráfica não existem mais artistas que pintam letras com as mãos por meio de pincéis e tintas a óleo.
Esta placa é histórica e, talvez, a única na cidade.

18/10/2012

DIA DO MÉDICO: PEÇO DESCULPAS, DOUTOR

Neste 18 de outubro, Dia do Médico, não quero elogios pelas dores que amenizei. Não quero cumprimentos pelos males que curei. Não quero felicitações pelas lágrimas que sequei. Não quero homenagens pelas vidas que salvei.
Embora o médico também seja um artista, deixem os aplausos para os atores, para os cantores e para os dançarinos. Neste dia quero apenas pedir desculpas.
Peço desculpas por ser limitado; por não ter soluções mágicas para todos os problemas; por não ser onipotente, onisciente e onipresente como Deus.
Peço desculpas por não poder ser o que esperam que eu seja e por não ter os poderes que me atribuem.
Peço desculpas por ter que pagar impostos, por ter que me atualizar, por ter que me alimentar, por ter que me vestir, por ter que me locomover, por ter que educar meus filhos. E, em consequência de tudo isto, peço desculpas por ter que cobrar por meus serviços.
Peço desculpas pelos problemas sociais do Brasil, pela fome, pela miséria, pela desnutrição e pelas grandes epidemias. Não está ao meu alcance resolvê-las, embora muitos me culpem por eles.
Peço desculpas por aceitar passivamente o que os governos fizeram com a saúde pública de nosso país. Peço desculpas por ter que trabalhar sem as mínimas condições técnicas e de segurança. Peço desculpas por ajudar a eleger deputados, senadores e até presidentes totalmente insensíveis aos problemas básicos de nossa população.
Peço desculpas pelo meu cansaço e pelo meu mau humor após uma noite de plantão.
Peço desculpas por não estar sempre sorridente e simpático como um funcionário de hotel.
Peço desculpas por ter que me esforçar muito para que os meus problemas pessoais não interfiram em meu trabalho.
Enfim, humildemente, peço desculpas por ser apenas um ser humano.
Um médico brasileiro.

(Transcrito do Boletim da Sociedade de Pediatria do Grande ABC, de autoria do médico Mario Luiz Perrone, Rondonópolis-MS), in 2000)
 

16/10/2012

QUANDO O NEGÓCIO É SAÚDE

APRENDA A SE VIRAR SOZINHO. Ainda mais se você for um paciente que de uma hora para outra virou "plégico", "tetra", "pq", "spp", "renal" e outros codinomes ouvidos nos corredores dos hospitais e ambulatórios. Mas se o paciente estiver na clínica particular, o mesmo profissional o chamará pelo nome.
Mais um episódio da minha outra vida, desta vez como deficiente física portadora de doença crônica.
Findo mais um tratamento contra infecção do trato urinário.
Os sintomas iniciaram em 4 de setembro, quando passei por uma urodinâmica e relatei ao profissional urologista como me sentia. Exame algum foi solicitado.
No dia seguinte passei por um ginecologista e relatei os sintomas. Ele me examinou, coletou material para exame do colo do útero e solicitou uma série de exames, menos um simples exame de urina. O retorno, pasme, somente em dezembro.
Ao longo do mês de setembro, relatei ao convênio as minhas queixas sobre como me sentia. Não tenho mais a sensibilidade de antes. A dor e o ardor são imprecisos. Por fim, como algumas pessoas que me atendem na saúde dizem que a dor é proveniente da minha cabeça e ainda levam o dedo indicador à testa quando me dizem isto, pedi guia para exame de urina para uma psiquiatra. Ela, delicadamente, me atendeu não sem antes se colocar no meu lugar para tentar imaginar como eu me sentia.
Guia na mão, coleta feita e entregue ao laboratório. Resultado: crescimento das pseudomonas sp, bactérias comuns no meio hospitalar, muito resistentes e que habitam em mim desde que fui submetida a várias cirurgias e, infelizmente, ganhei úlceras de pressão e entrei em grave quadro infeccioso que me custou parte da cabeça do fêmur direito e uma osteomielite.
O que eu faria agora com o antibiograma em mãos? Solicitar a conduta médica. Depois de algumas tratativas veio, enfim, a conduta médica e o tratamento. Exatamente um mês após terem iniciado os sintomas. Quem já teve sabe como são insuportáveis as dores.
A saúde está doente. O paciente é tratado como cliente e é visto em partes. O médico, por sua vez, é segmento da mesma engrenagem deste negócio. Alguns estudaram nas melhores escolas públicas e poderiam devolver ao contribuiente um atendimento exemplar. Porém, segmentado e desfigurado, cansado da hipocrisia e, às vezes, distante do seu juramento ainda repete a melancólica frase: "manda quem pode e obedece quem tem juízo". Juízo?

O Abandono de Hipócrates. Foto: Kalila Pinto
Link para a foto:
http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=web&cd=1&cad=rja&sqi=2&ved=0CCIQFjAA&url=http%3A%2F%2Folhares.uol.com.br%2Fo-abandono-de-hipocrates-foto500249.html&ei=5Zl9UNLRE5DQ9ATfq4DgDA&usg=AFQjCNE2LpHSmE22YuHtmu6ewul0Yo0Dww


 

14/10/2012

Flagrante: motorista ignora rampa de acesso para deficientes


Mais um flagrante da falta de respeito à acessibilidade dos cadeirantes na cidade de Osasco. Por coincidência, na calçada do Mercado Municipal, em frente ao colégio Ceneart, onde para votar tive que ser carregada no colo, no meio da rua, pois não foi preservado o acesso para cadeirantes na entrada da escola. Também não havia qualquer aviso sobre outro portão de acesso para carros transportando deficientes físicos ao local da votação.

13/10/2012

Ilustração do livro "Uma Aventura na Amazônia - RAYCHA",
desenhos MECCHI, pintura em óleo sobre tela Gladys Ometto

DIA DO PROFESSOR. AOS MESTRES, COM CARINHO

Uma das boas coisas da vida é fazer amigos. Tive o privilégio de conhecer, em Osasco, o doutor Aziz Ab'Sáber, o senador Eduardo Suplicy e o então doutorando em Geografia pela USP arquiteto Edmilson Brito Rodrigues, duas vezes prefeito de Belém (PA), pelo PT. Edmilson me deu a honra de fazer a apresentação da biografia do inesquecível mestre Aziz Ab'Sáber na noite de autógrafos do meu livro Uma Aventura na Amazônia - RAYCHA, escrito com orientação de um dos maiores cientistas brasileiros, referência em geografia, meio ambiente e educação.
Prof. Edmilson, agora doutor em geografia pela USP, retornou a Belém do Pará e concorre para governar a grande cidade amazônica, pela terceira vez, agora pelo PSOL. A vitória será decidida no segundo turno das eleições.
Abaixo, reproduzo na íntegra a bonita apresentação daquela inesquecível noite em homenagem ao mestre Aziz, que nos deixou em 16 de março deste ano. Fica como homenagem do Blog ao Dia dos Professores, nas pessoas de três ilustres brasileiros que tive a honra de conhecer e compartilhar saberes: professores Aziz, Suplicy e Edmilson.

(*) No Diário da Região, de 17/6/2005, escrevi artigo, a pedido da então editora Simone Trino, sobre o evento que motivou a vinda de Aziz Nacib Ab'Sáber, Eduardo Matarazzo Suplicy e Edmilson Brito Rodrigues a Osasco. Título: Aziz Ab'Sáber e Suplicy: símbolos da resistência do Brasil que pensa

10/12/2008

Aziz Ab’Saber é um exemplo da capacidade de sonhar inerente às almas que se mantém crianças


TEATRO EVA HERZ
LIVRARIA CULTURA
9/12/2008 Palestra e Sessão de Autógrafos com Ab'Sáber
Coordenação: Gisele Pecchio (escritora) e Adriana Giglio (Eventos da Livraria Cultura)
Apresentação de Aziz Ab'Sáber: Prof. Edmilson Brito Rodrigues

AZIZ AB’SÁBER
Sabedoria e dignidade a serviço de um Brasil e um mundo felizes
Aziz Nacib Ab'Sáber é um cidadão do mundo nascido em São Luís de Paraitinga em 1924, onde viveu até os seis anos, quando sua família se mudou para Caçapava, onde freqüentou o curso primário. Para cursar o ginásio, ia diariamente a Taubaté, até que fosse inaugurado o ginásio em Caçapava. Geógrafo formado pela USP, concluiu seu doutorado em 1956, em 1965 recebeu o título de livre-docente e em 1968 o de professor titular dessa instituição universitária da qual foi Diretor do Instituto de Geografia.
É um dos geógrafos mais respeitados no mundo, tendo desenvolvido teses de importância singular para a ciência geográfica universal. Ao longo de mais de seis décadas de trabalho, que continua em pleno poder frutificador, produziu e publicou muitas centenas de artigos, teses, projetos, livros. Se seu referencial de análise é o geográfico, Ab’Saber, por ser um pensador crítico e arguto, é um desses raros intelectuais do planeta com um senso de totalidade surpreendente, e grandeza para advogar a necessidade de um esforço interdisciplinar para a apreensão, compreensão e solução dos problemas sócio-espaciais contemporâneos, a fim de que a humanidade possa caminhar rumo a um futuro mais justo e feliz.
As histórias de instituições como o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arquitetônico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat), a Academia Brasileira de Ciências; a SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (que presidiu entre 1993 e 1995), bem como a USP, na qual continua atuante no Instituto de Estudos Avançados como professor honorário, não podem ser contadas sem que se considere a competente contribuição técnico-científica e dirigente desse sábio e dedicado mestre.
Professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, Ab’Sáber coleciona importantes prêmios que expressam reconhecimento pelo muito que o Brasil e o mundo lhe devem. Contudo, o Brasil e o mundo estão longe do reconhecimento merecido por este que é símbolo da inteligência e compromisso com uma ciência a serviço da dignidade humana.
A coerência do professor Aziz Ab’Sáber é outra característica que lhe enobrece. Nunca fecha os olhos aos problemas sociais no território brasileiro e no espaço mundial; nunca deixa de reconhecer o mérito de políticas favoráveis ao projeto de sociedade democrática e justa. Do mesmo modo, nunca deixa de criticar as políticas e os governos que as perpetram quando as julga injustas. Foi assim contra a ditadura militar, como incisivo foi com relação ao governo de Fernando Henrique Cardoso, seu colega de USP, e mesmo em relação ao governo do presidente Lula, a quem emprestou seu prestígio e colaborou na elaboração programática em diversas campanhas presidenciais até 2002. Com a humildade que lhe é peculiar, mas do topo da autoridade moral e intelectual que lhe assegura respeitabilidade no mundo todo, tem a coragem de falar de sua indignação com a incompetência técnica, científica, administrativa e social de membros do primeiro escalão do governo. E ousadia para afirmar que em relação à educação e à preservação ambiental os erros são bárbaros. “Falta estudá-los seriamente, com profundidade e interdisciplinaridade”, afirma. Questionado sobre o discurso do presidente de que “a Amazônia brasileira não pode continuar intocada, mesmo porque lá moram 20 milhões de pessoas”, Ab’Sáber, com o modo respeitoso mas sincero que lhe é peculiar, porque cientificamente honesto, afirma: “É um erro sem tamanho afirmar isso. Cerca de 70% dessa população já migrou para as cidades devido à dificuldade de conseguir um emprego na agropecuária. O problema principal é saber como a Amazônia está sendo tocada, por quem e por que tipo de capitalismo”. Ab’Sáber tem demonstrado decepção com o fato dos governantes nada fazerem para conhecer a Amazônia, mediante trabalhos sérios de pesquisadores e cientistas. Em recente entrevista, observa: “Qualquer coisa que diga respeito a um projeto é feita sem previsão de impacto, sem delimitação de subáreas. Na questão amazônica, cheguei a fazer um mapinha das 23 células espaciais e mandei para o Lula quando assumiu a presidência, com uma carta dizendo que deveria reunir em Brasília pessoas competentes, geógrafos, geólogos, sociólogos, indigenistas para estudar cada uma delas. Depois, se organizariam seis comissões com pós-graduandos e técnicos para ir até as células, comparando os problemas, que são muito variados. Mas alguém rasgou a carta, eles não querem a opinião de ninguém. Uma das minhas críticas ao governo Lula é a falta de democracia no debate das idéias”.
A indignação é desse cidadão do mundo que optou por ser geógrafo, mas pensa o espaço geográfico na perspectiva histórica. Desde seus primeiros trabalhos, como “Regiões de Circundesnudação Pós-etácica no Planalto Brasileiro”, ainda nos anos 40 com repercussão internacional — até “A Revolta dos Ventos”, que explica o quanto as areias das campanhas gaúchas têm a ver com o mau uso do solo, não há região que Aziz não tenha estudado ou visitado. Um de seus trabalhos mais recentes explica tudo acerca dos oito mil quilômetros de litoral brasileiro, do Oiapoque ao Chuí — praias, mangues, encostas, ilhas, bocas de rios, restingas, enseadas, fauna e flora, e como se formaram ao longo dos últimos milhares de anos. Entre outras obras de grande relevância, inclui-se “Amazônia: do discurso à praxis” (1996) publicado pela Edusp, onde faz o que mais sabe fazer: ensina sobre os problemas ecológicos, econômicos, geomorfológicos e climáticos; sobre relação do homem com a natureza e os impactos ambientais, a necessidade de proteção, entre outras questões centrais para se pensar essa região que tem papel fundamental na geografia do Brasil e do mundo.
O mestre também realiza sua práxis social pela afirmação do princípio de que a educação é o elemento fundamental para a inserção social dos explorados e oprimidos. Estuda as periferias, elabora projetos de instalações úteis para as crianças, como o projeto de mini-vilas olímpicas /clube da comunidade; organiza uma campanha por bibliotecas comunitárias, montadas em centros comunitários, sedes de escolas de samba, presídio, cursinhos pré-vestibulares, etc. Tem consciência de que o acesso aos livros é condição fundamental para que crianças e jovens conquistem o hábito da leitura e possam ser protagonistas de um futuro digno e feliz.
Por isso, o presente ato se reveste de um significado muito especial. É um belo momento de lançamento de livro. Belo, porque livro; belo porque a autora, jornalista e escritora Gisele Pecchio escreve para crianças de todas as idades e, concordando com o professor Ab’Sáber, contribui para transformar o amor pela leitura em caminho de inserção social, especialmente ao editar sua obra em padrão convencional, em braile e áudio-livro, coisa que o poder público e as grandes editoras se negam a fazer porque o lucro se sobrepõe ao direito humano ao saber. O momento é de beleza porque o livro trata da Amazônia – objeto estudado com profundidade pelo mestre e nele é inspirado. Mesmo porque, aos 84 anos completados no último dia 24 de outubro, o professor Aziz Ab’Saber é um exemplo da capacidade de sonhar inerente às almas que se mantém crianças.
Edmilson Brito Rodrigues, Arquiteto, Artista Plástico, Professor da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Doutor em Geografia pela Universidade de São Paulo.

Fontes:
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=24184
http://cienciahoje.uol.com.br/1678
http://www.vermelho.org.br/diario/2002/1126/antero_1126.asp
http://www.usp.br/espacoaberto/arquivo/2005/espaco55mai/0perfil
http://www.comciencia.br/entrevistas/aziz/aziz01.htm
http://cienciahoje.uol.com.br/1678
http://ocavirtual.wordpress.com/2008/07/03/aziz-absaber-fala-sobre-a-amazonia/
http://profissaogeografo.blogspot.com/2007/09/aziz-absaber-reconceituando-educao.html
http://blog.controversia.com.br/2008/11/24/aziz-ab%C2%B4saber/
Revista Teoria e Debate Fundação Perseu Abramo nº 18 maio/junho/julio de 1992.

Dia das Crianças. Recordar é viver.


Esta foto é uma das mais felizes recordações da minha vida.
Em 12 de outubro de 2003 lancei o meu primeiro livro: "Um par de asas para Toby",
ilustrado por José Carlos Mecchi (de camisa xadrez ao lado da minha sorridente mãe).
A pequena Pamela, hoje quase advogada, meu irmão Lourenço, primeiro à esquerda, ao lado do escritor Marcos, e meu melhor amigo, já falecido, Ten. Mario Orlandini Filho. Tenho saudades da Praça de Eventos do Osasco Plaza Shopping onde sempre estive presente no dia das crianças e de Nossa Senhora, lançando meus livros ou em recreação com as crianças.

 

07/10/2012

Eleições 2012: dever cumprido, no colégio Ceneart, em Osasco

Eleições 2012: dever cumprido.
Moro nesta rua há 52 anos. Agora sou cadeirante e sem ajuda não consigo sair de casa. Espero do próximo prefeito de Osasco e dos vereadores uma boa gestão da cidade, em especial na saúde, educação e mobilidade, para todos.
Desejo voltar ao meu trabalho na prefeitura e fazer o meu melhor e ser respeitada na minha condição. Meu esforço para votar é o começo da nova trajetória, agora muito mais difícil porque ainda não consegui me reabilitar por causa das feridas e infecções recorrentes.
Irmãos em Cristo. Vida nova, novos amigos e o amiguinho de sempre, no
canto inferior, à direita da foto (Toby). Sem Toninho e Jefferson eu não
teria conseguido ir votar. É bom saber que nunca estarei sozinha.
Foto: Fany Pecchio

03/10/2012

Transporte acessível é solicitado para eleitora votar em Osasco

Em Osasco, dois grandes partidos deverão decidir a eleição municipal para Prefeito: PT e PSDB. O poder Judiciário teve independência para julgar e condenar deixando um legado importante para que cidadãos que ignoram a Lei no uso das atribuições do poder que lhes é conferido por Deus possam se espelhar em bons exemplos e escolher boas companhias para jamais ter manchadas suas biografias, muitas delas construídas com muito esforço e mérito em contribuição à construção de um País justo e igualitário. Isso jamais deverá ser esquecido.
 
Escrevo esta nota porque acabo de receber o programa de governo do Engº Lapas. E somente o dele chegou aqui em casa até agora. Muito bem estruturado. Gostei bastante. Faltou descrever mais sobre o que fará para ajudar a preservar os direitos das pessoas com deficiência. Fala mais sobre mobilidade urbana, que é parte importante do direito de ir e vir para todos.
 
Como sei que a deputada federal Mara Gabrilli contribuiu muito com suas ideias pioneiras para que o governo federal, então representado pelo presidente Lula, pudesse fortalecer a luta pela igualdade de direitos dos diferentes, escrevo estas linhas na esperança de que os representantes destes dois grandes partidos políticos, aqui em Osasco, possam seguir juntos, em harmonia, na evolução da edificação dos pilares da democracia e do direito, para todos e todas, em igualdade de condições, dentro do princípio da colaboração e da Lei.
 
Abraço a todos e bom voto no domingo.
Deixo abaixo o Ofício da Deputada Mara Gabrilli, que em tom respeitoso faz uso do poder para lembrar o direito de pessoas como eu, que sem ajuda não posso sequer ir votar.
Avante, cidadãos, vamos às urnas!
Por aqui, já recebi telefonema amigo se prontificando a me levar votar, independente do transporte acessível. Muito agradecida, espero pela companhia e ajuda.
 
Gisele

CÂMARA DOS DEPUTADOS ESCRITÓRIO DA DEPUTADA MARA GABRILLI – PSDB/SP

Escritório da Dep. Mara Gabrilli – Rua 24 de Maio, 35 Cj. 1.101 – República – São Paulo / SP CEP 01041-001 - Telefone: (11) 3222-2201

São Paulo, 27 de setembro de 2012.

OFICIO 148/2012 - SP

Senhor Prefeito,

Venho por meio deste, expor a V. Ex.ª uma solicitação que recebi de uma munícipe residente neste município, onde a mesma relata as dificuldades que está passando para encontrar um transporte acessível que a leve até o seu local de votação no dia das eleições.

A solicitante possui uma deficiência física, faz uso de cadeira e com isso tem dificuldades de locomoção. Ela é atendida pelo
"SERVINDO", serviço de transporte ligado à CMT para realizar seus tratamentos na AACD. Ao requerer o mesmo transporte para seu colégio eleitoral, os mesmos disseram que a prefeitura disponibiliza apenas vans comuns no dia da votação. O serviço adaptado só funciona de segunda à sexta-feira e serve apenas para levar os passageiros atendidos à consultas médicas e clínicas de reabilitação.

Diante do exposto, peço que Vossa Excelência dê especial atenção ao caso, para que assim como a solicitante, mais eleitores com algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida possam ter mais facilidade e menos obstáculos para votarem em seus respectivos colégios eleitorais e exercerem o seu direito de voto, constitucionalmente garantido.

Agradeço antecipadamente e aproveito para reiterar meus protestos de elevada estima e consideração.

Atenciosamente,

Mara Gabrilli

Deputada Federal

PSDB/SP

Excelentíssimo Senhor

Emidio de Souza

Prefeitura Municipal de Osasco

Av. Bussocaba, 300