Trecho do workshop sobre o livro "Uma Aventura na Amazônia - RAYCHA".
— Na foz do Amazonas há uma enorme ilha cuja metade é voltada para o mar, composta de planícies e alagadiços, e a outra metade se compõe de terra firme florestada. De um lado está o estreito de Breves, de outro está a boca norte do rio Amazonas e ao sul está o rio Pará, receptor das águas de Breves e das águas do rio Tocantins.
Na beira do estreito de Breves, muito largo e por isso recebeu material sedimentado que o rio traz, fechou-se um vão de 22 quilômetros, entre a ilha de Marajó e as terras firmes de Caxiuanã e Portel, restando uns pequenos canais de água originária do rio Amazonas. Baía das Bocas é como a população denominou o local onde esse delta interior acaba, mas várias bocas o identificam.
Na beira do estreito de Breves, muito largo e por isso recebeu material sedimentado que o rio traz, fechou-se um vão de 22 quilômetros, entre a ilha de Marajó e as terras firmes de Caxiuanã e Portel, restando uns pequenos canais de água originária do rio Amazonas. Baía das Bocas é como a população denominou o local onde esse delta interior acaba, mas várias bocas o identificam.
— Esse delta é uma letra, professor? —, pergunta Laura.
— Também é uma letra, a quarta do alfabeto grego. Mas nesse caso aqui é a foz, onde o rio Amazonas deságua no mar, a sua embocadura, que tem ilha de aluvião em formato triangular. Ou seja, tem depósito de argila e sedimentos finos que as enxurradas formam junto às margens ou na foz dos rios.
O delta de Breves está entre os mais originais deltas de fundo de estuário conhecidos, onde se distribuem cerca de 200 ilhas e o impressionante débito de cerca de 200 mil metros cúbicos de água por segundo, só na boca norte, a principal delas. Tão gigantesco é o volume de água que ela permanece doce até um raio de 150 quilômetros após desembocar no Oceano Atlântico.
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