Music: Bad, Michael Jackson, 1987
Toby and Gisele in The King of Pop Parody to Orkut
You know I'm bad, I'm bad...
Who's bad?"
30/07/2009
24/07/2009
O Cão
Zé Paulo Medeiros compõe Canção para Toby
Letra e música foram criadas por Zé Paulo Medeiros, um dos expoentes da bossa nova caipira, por sugestão de Gisele Pecchio. "Sempre desejei que além do gosto pela leitura das histórias do Toby as crianças pudessem ter o gosto pelo canto, esse dom tão maravilhoso que embeleza a vida", ela disse.
Daí, pensando com os seus botões, a escritora das aventuras do cão Toby teve a ideia de encomendar uma música bem alegre sobre o danado do cachorrinho Toby.
O músico Zé Paulo, que já trabalhava na composição de letras e arranjos para uma série de personagens do reino animal, para o público infantil, em poucos dias baixou música e letra no computador de Gisele. "De um jeito muito criativo recebi por e-mail um recadinho do cãozinho Boby (do Zé Paulo) para o meu Toby, com foto e tudo", disse ela encantada com a qualidade da letra e da música. "Zé Paulo descreveu com muita sutileza e profundidade as características e a alma de um cão, de um modo que somente um artista da sua grandeza poderia fazer", conclui a escritora.
Zé Paulo Medeiros também autorizou que Gisele utilizasse outra composição sua, de rara beleza, a canção "Yanomami", no audiolivro de "Uma Aventura na Amazônia - Raycha".
Também Leila Pinheiro, a pérola preciosa da bossa nova, autorizou-a utilizar a sua belíssima interpretação em "Senhora de Nazaré" no mesmo audiolivro que acompanha a raríssima edição em braille do livro. É raríssima porque a tiragem é reduzida. Só uns poucos tiveram acesso ao livro, infelizmente...
Zé Paulo Medeiros compõe Canção para Toby
Letra e música foram criadas por Zé Paulo Medeiros, um dos expoentes da bossa nova caipira, por sugestão de Gisele Pecchio. "Sempre desejei que além do gosto pela leitura das histórias do Toby as crianças pudessem ter o gosto pelo canto, esse dom tão maravilhoso que embeleza a vida", ela disse.
Daí, pensando com os seus botões, a escritora das aventuras do cão Toby teve a ideia de encomendar uma música bem alegre sobre o danado do cachorrinho Toby.
O músico Zé Paulo, que já trabalhava na composição de letras e arranjos para uma série de personagens do reino animal, para o público infantil, em poucos dias baixou música e letra no computador de Gisele. "De um jeito muito criativo recebi por e-mail um recadinho do cãozinho Boby (do Zé Paulo) para o meu Toby, com foto e tudo", disse ela encantada com a qualidade da letra e da música. "Zé Paulo descreveu com muita sutileza e profundidade as características e a alma de um cão, de um modo que somente um artista da sua grandeza poderia fazer", conclui a escritora.
Zé Paulo Medeiros também autorizou que Gisele utilizasse outra composição sua, de rara beleza, a canção "Yanomami", no audiolivro de "Uma Aventura na Amazônia - Raycha".
Também Leila Pinheiro, a pérola preciosa da bossa nova, autorizou-a utilizar a sua belíssima interpretação em "Senhora de Nazaré" no mesmo audiolivro que acompanha a raríssima edição em braille do livro. É raríssima porque a tiragem é reduzida. Só uns poucos tiveram acesso ao livro, infelizmente...
06/07/2009
A presidente da Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual LARAMARA, Profa. Mara Siaulys, apresenta a escritora Gisele Pecchio Dias à Secretaria Técnica do V Prêmio Ibero-americano SM de Literatura Infantil e Juvenil, dia 24 de junho último. Para ler ampliado ou imprimir a carta com a indicação basta acionar o mouse sobre a imagem. A 2ª edição dos livros Um par de asas para Toby e Toby e os mistérios da Floresta, produzidos em braille e tinta ampliada pelo Setor de Tecnologia Assistiva da instituição, e a edição em tinta de Uma aventura na Amazônia - Raycha foram indicados pela LARAMARA ao prêmio.
05/07/2009
Renato José, revisor braille do Setor de Tecnologia Assistiva da Laramara, expôs a missão da instituição onde trabalha durante o lançamento da 2ª edição em braille e tinta ampliada dos livros "Um par de asas para Toby" e "Toby e os mistériosda Floresta", de Gisele Pecchio, dia 4, na Livraria da Vila.
Gisele Pecchio
A escritora e seus pequenos potenciais leitores invisíveis
Onde há o protagonista existe sempre o antagonista. É assim nas histórias, foi assim no lançamento em braille e tinta ampliada dos dois primeiros livros da coleção Toby, iniciada por mim em 2003. Se a falta de recursos fundamentais foi o antagonista, no lançamento havia o calor humano dos presentes, em especial das crianças que deram um show de participação nas atividades realizadas no último dia 4, na livraria.
Lá na livraria faltou microfone e som para o audiovisual preparado pela autora, -fato incompreensível na era multimídia, dentro de estabelecimento que realiza extensa programação cultural com escritores para alavancar vendas -, mas sobrou alegria e vontade de estar ali por parte dos pequenos.
A Gabi, 2 anos, coloriu vários desenhos e foi embora chorando porque queria ficar mais. Eu também chorei, no caminho de casa, porque estava tão preocupada em fazer bem a minha parte, e superar a falta de alguns recursos, que esqueci de tirar fotos com a Gabi, a Sofia, a Tereza e seu irmão, o Pedro, a Laura, o Felipe, a Lorena, a Ivana, a Cristiane...
Que pena. Resta a esperança de que nos encontraremos numa próxima e, quem sabe, faremos muitas fotos, cantaremos juntos a "Canção para Toby", de Zé Paulo Medeiros, e ouviremos as histórias dos audiolivros. Talvez a Gabi não esteja mais entre as crianças mas outra menina cheia de vontade de aprender e participar estará numa das minhas oficinas e me fará lembrar dela, em algum lugar do mapa.
Como esquecer a Gabi em sua roupinha cor-de-rosa, alegre por conhecer as historinhas do Toby e ainda poder desenhar o cãozinho na folha de papel? Diferente das outras crianças, que preferiram colorir os desenhos a traço das ilustrações dos meus livros, criadas pelo artista José Carlos Mecchi, a pequena Gabi fez questão de encarar a folha de papel em branco. Poucos teriam a coragem da Gabi para encarar a folha de papel em branco. Ela encarou e fez a carinha do Toby, o sol, a lua e as estrelas.
Grande Gabi. Pequena na altura para ser visualizada e aplaudida pelos adultos presentes. A mesa de autógrafos reservada para mim deu estatura à pequena desenhista. Sorrindo, ela exibiu o desenho e com uma das mãozinhas cerradas bateu no peito duas vezes sinalizando ter sido dela a autoria e o mérito do trabalho.
Enquanto os pequenos coloriam, depois de ouvirem a leitura feita por mim de trecho do livro "Um par de asas para Toby", título escolhido pelas crianças para que eu lêsse, já que ficamos sem som para ouvir o audiolivro, o Renato José (Revisão Braille da Laramara) explicou a missão da instituição onde trabalha. A Laramara é o nome da Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual, minha parceira neste lançamento em braille e tinta ampliada, por meio do setor de tecnologia assistiva da entidade presidida pela Profa. Mara Siaulys.
A propósito, lá na livraria também sobraram desenhos pontilhados em relevo. Preparei esses desenhos eu mesma, perfurando um a um para que as crianças cegas pudessem participar da oficina de desenho em igualdade de condição. Teria sido aquela a primeira vez que eu faria em livraria uma oficina com crianças cegas. Elas faltaram.
Onde estão as crianças cegas? Recolhidas em suas casas ou nas instituições?
Muito provável não estarem habituadas a frequentar livrarias porque seus pais sabem que não encontrarão livros em formato acessível. Uma pena a informação demorar tanto para chegar para quem precisa dela. Me esforcei muito para que a informação chegasse mas penso que não foi suficiente o meu esforço. Elaborei tudo com o maior carinho para que enfim as crianças com necessidades diferentes ocupassem mais esse espaço de convivência tão importante: a livraria. Livraria que deveria ser de todos e para todos. Todos os escritores. Todos os leitores.
Uma pena a invisibilidade de certos escritores e seus pequenos leitores potenciais. Ao contrário do ser humano, o livro espera e não envelhece. Sempre haverão crianças, escritores e livros. Mas como será a qualidade de vida de um adulto subtraído do direito fundamental à leitura, aprendizado e convivência social na infância?
Gisele Pecchio é autora da Coleção Toby - livros acessíveis, www.gpecchio.blogspot.com
A escritora e seus pequenos potenciais leitores invisíveis
Onde há o protagonista existe sempre o antagonista. É assim nas histórias, foi assim no lançamento em braille e tinta ampliada dos dois primeiros livros da coleção Toby, iniciada por mim em 2003. Se a falta de recursos fundamentais foi o antagonista, no lançamento havia o calor humano dos presentes, em especial das crianças que deram um show de participação nas atividades realizadas no último dia 4, na livraria.
Lá na livraria faltou microfone e som para o audiovisual preparado pela autora, -fato incompreensível na era multimídia, dentro de estabelecimento que realiza extensa programação cultural com escritores para alavancar vendas -, mas sobrou alegria e vontade de estar ali por parte dos pequenos.
A Gabi, 2 anos, coloriu vários desenhos e foi embora chorando porque queria ficar mais. Eu também chorei, no caminho de casa, porque estava tão preocupada em fazer bem a minha parte, e superar a falta de alguns recursos, que esqueci de tirar fotos com a Gabi, a Sofia, a Tereza e seu irmão, o Pedro, a Laura, o Felipe, a Lorena, a Ivana, a Cristiane...
Que pena. Resta a esperança de que nos encontraremos numa próxima e, quem sabe, faremos muitas fotos, cantaremos juntos a "Canção para Toby", de Zé Paulo Medeiros, e ouviremos as histórias dos audiolivros. Talvez a Gabi não esteja mais entre as crianças mas outra menina cheia de vontade de aprender e participar estará numa das minhas oficinas e me fará lembrar dela, em algum lugar do mapa.
Como esquecer a Gabi em sua roupinha cor-de-rosa, alegre por conhecer as historinhas do Toby e ainda poder desenhar o cãozinho na folha de papel? Diferente das outras crianças, que preferiram colorir os desenhos a traço das ilustrações dos meus livros, criadas pelo artista José Carlos Mecchi, a pequena Gabi fez questão de encarar a folha de papel em branco. Poucos teriam a coragem da Gabi para encarar a folha de papel em branco. Ela encarou e fez a carinha do Toby, o sol, a lua e as estrelas.
Grande Gabi. Pequena na altura para ser visualizada e aplaudida pelos adultos presentes. A mesa de autógrafos reservada para mim deu estatura à pequena desenhista. Sorrindo, ela exibiu o desenho e com uma das mãozinhas cerradas bateu no peito duas vezes sinalizando ter sido dela a autoria e o mérito do trabalho.
Enquanto os pequenos coloriam, depois de ouvirem a leitura feita por mim de trecho do livro "Um par de asas para Toby", título escolhido pelas crianças para que eu lêsse, já que ficamos sem som para ouvir o audiolivro, o Renato José (Revisão Braille da Laramara) explicou a missão da instituição onde trabalha. A Laramara é o nome da Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual, minha parceira neste lançamento em braille e tinta ampliada, por meio do setor de tecnologia assistiva da entidade presidida pela Profa. Mara Siaulys.
A propósito, lá na livraria também sobraram desenhos pontilhados em relevo. Preparei esses desenhos eu mesma, perfurando um a um para que as crianças cegas pudessem participar da oficina de desenho em igualdade de condição. Teria sido aquela a primeira vez que eu faria em livraria uma oficina com crianças cegas. Elas faltaram.
Onde estão as crianças cegas? Recolhidas em suas casas ou nas instituições?
Muito provável não estarem habituadas a frequentar livrarias porque seus pais sabem que não encontrarão livros em formato acessível. Uma pena a informação demorar tanto para chegar para quem precisa dela. Me esforcei muito para que a informação chegasse mas penso que não foi suficiente o meu esforço. Elaborei tudo com o maior carinho para que enfim as crianças com necessidades diferentes ocupassem mais esse espaço de convivência tão importante: a livraria. Livraria que deveria ser de todos e para todos. Todos os escritores. Todos os leitores.
Uma pena a invisibilidade de certos escritores e seus pequenos leitores potenciais. Ao contrário do ser humano, o livro espera e não envelhece. Sempre haverão crianças, escritores e livros. Mas como será a qualidade de vida de um adulto subtraído do direito fundamental à leitura, aprendizado e convivência social na infância?
Gisele Pecchio é autora da Coleção Toby - livros acessíveis, www.gpecchio.blogspot.com
03/07/2009
Descrição da ilustração: o protagonista Toby conversa com amigo na área do gol, onde faz a defesa do time da praia do Arpoador. Ao fundo se vê a trave e na frente dos cães jogadores está a bola. Ilustração de MECCHI, do livro "Uma Aventura na Amazônia - Raycha, escrito com orientação do geógrafo Aziz Ab'Sáber.Toby em férias na Vila, amanhã
Neste sábado, dia 4, a partir das 15 horas, Gisele Pecchio apresenta ao público, na Livraria da Vila (rua Fradique Coutinho, 915 - SP, capital) livros de sua coleção transcritos e impressos em braille e tinta ampliada pelo Setor de Tecnologia Assistiva da Laramara, em conformidade com o padrão ABNT de acessibilidade. Às 16 horas a autora fará uma curta exposição sobre o trabalho, seguida de oficina de leitura e desenho para as crianças.
A atividade deste sábado é livre e será a primeira oficina realizada em livraria com textos em braille e tinta ampliada, além de desenhos pontilhados em relevo para permitir que todos participem, em igualdade de condições. "A livraria é um importante espaço de convivência e deve conter livros em braille e audiolivros, produtos culturais ainda raros fora das instituições filantrópicas que atendem ao segmento de pessoas cegas, com visão subnormal ou múltiplas deficiências", disse a autora.
Os livros da coleção Toby, de Gisele Pecchio, pioneira no formato acessível para crianças, de edição da própria autora, concorrem ao Prêmio Ibero-americano SM de Literatura Infantil e Juvenil, pela Laramara.
A atividade deste sábado é livre e será a primeira oficina realizada em livraria com textos em braille e tinta ampliada, além de desenhos pontilhados em relevo para permitir que todos participem, em igualdade de condições. "A livraria é um importante espaço de convivência e deve conter livros em braille e audiolivros, produtos culturais ainda raros fora das instituições filantrópicas que atendem ao segmento de pessoas cegas, com visão subnormal ou múltiplas deficiências", disse a autora.
Os livros da coleção Toby, de Gisele Pecchio, pioneira no formato acessível para crianças, de edição da própria autora, concorrem ao Prêmio Ibero-americano SM de Literatura Infantil e Juvenil, pela Laramara.
Toby em férias na Vila
Dia 4/7, das 15 às 18 horas
Oficina: das 16 às 17 horas
Livraria da Vila (Vila Madalena)
Oficina: das 16 às 17 horas
Livraria da Vila (Vila Madalena)
Atividade livre
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