Meu IPTU paguei à vista e meu plano de assistência médica é pago sempre antecipado porque não sei o dia de amanhã e não quero deixar minha mãe com dívidas para pagar. Infelizmente o hospital ao qual estou ligada muda de banco a toda hora e não posso deixar essa conta em débito automático. Sem qualquer alternativa, se ficar internada corro o risco de inadimplência. Mesmo respeitando e cumprindo meus deveres de cidadã, não recebo o que necessito nem do público muito menos do privado. Sou um número a mais, muito diferente do que o marketing e a propaganda nos induz a crer na hora de exercermos o nosso poder de opção e compra.
Estou sem material para curativos de úlceras de pressão adquiridas no hospital, logo nos primeiros meses de internação. Tive alta com escaras enormes, no glúteo, região sacral e trocanter esquerdo. Além de uma infecção nos ossos (osteomielite), graças à infecção hospitalar que evoluiu para a osteonecrose da cabeça do meu fêmur direito. Passei três meses sobre uma cama solicitando ao clínico que me atendia os cuidados de um especialista. Até que numa manhã um dos diretores do hospital passava pelo corredor e eu o chamei até meu leito e mostrei a ele a minha perna inchada e o quadril roxo. Só então, após seis meses, fui operada para a retirada de tecido fibroso necrosado, sangue e pus na região do quadril direito.
Estou em casa, com dieta própria para uma pessoa paraplégica, sem qualquer movimento do estômago para baixo, graças à dona Fany, 90 anos, a minha brava mãe.
Se estivesse no hospital talvez já estivesse morta ou ligada numa sonda nasogástrica pois mal conseguia comer de tanta fraqueza.
O mesmo médico, um dos donos do hospital, assim autorizou que eu ficasse em casa recebendo antibiótico na veia, de 8 em 8 horas, para combater a infecção adquirida no hospital. Graças a Deus.
Estou desde 5 de janeiro neste tratamento. Nunca recebi material para curativos do hospital, que, segundo uma enfermeira disse-me por telefone "para nós você é uma paciente qualquer, sem direito a receber o material para curativos". Muito diferente do marketing e da propaganda que nos seduz a adquirir o plano de saúde porque somos únicos e cada um é de extrema importância para esse ou para aquele hospital ou plano de saúde.
A Prefeitura de Osasco ajudou-me no início com curativos utilizados nos hospitais de primeira linha. Fiquei impressionada com a qualidade do material e do serviço de atendimento domiciliar. Porém, há dias tenho comprado o material para que minha cuidadora possa efetuar os curativos, todos os dias. Descobri que há materiais melhores, que causam menor atrito e diminuem a pressão sobre o local da lesão no glúteo. Uma pena que somente poucos têm acesso a materiais desta qualidade. Muito embora paguemos duas vezes para receber atendimento de saúde pública e privada de qualidade discutível pela falta de protocolos bons, atualizados e humanizados olhando para o paciente como um todo.
Estou sem material para curativos de úlceras de pressão adquiridas no hospital, logo nos primeiros meses de internação. Tive alta com escaras enormes, no glúteo, região sacral e trocanter esquerdo. Além de uma infecção nos ossos (osteomielite), graças à infecção hospitalar que evoluiu para a osteonecrose da cabeça do meu fêmur direito. Passei três meses sobre uma cama solicitando ao clínico que me atendia os cuidados de um especialista. Até que numa manhã um dos diretores do hospital passava pelo corredor e eu o chamei até meu leito e mostrei a ele a minha perna inchada e o quadril roxo. Só então, após seis meses, fui operada para a retirada de tecido fibroso necrosado, sangue e pus na região do quadril direito.
Estou em casa, com dieta própria para uma pessoa paraplégica, sem qualquer movimento do estômago para baixo, graças à dona Fany, 90 anos, a minha brava mãe.
Se estivesse no hospital talvez já estivesse morta ou ligada numa sonda nasogástrica pois mal conseguia comer de tanta fraqueza.
O mesmo médico, um dos donos do hospital, assim autorizou que eu ficasse em casa recebendo antibiótico na veia, de 8 em 8 horas, para combater a infecção adquirida no hospital. Graças a Deus.
Estou desde 5 de janeiro neste tratamento. Nunca recebi material para curativos do hospital, que, segundo uma enfermeira disse-me por telefone "para nós você é uma paciente qualquer, sem direito a receber o material para curativos". Muito diferente do marketing e da propaganda que nos seduz a adquirir o plano de saúde porque somos únicos e cada um é de extrema importância para esse ou para aquele hospital ou plano de saúde.
A Prefeitura de Osasco ajudou-me no início com curativos utilizados nos hospitais de primeira linha. Fiquei impressionada com a qualidade do material e do serviço de atendimento domiciliar. Porém, há dias tenho comprado o material para que minha cuidadora possa efetuar os curativos, todos os dias. Descobri que há materiais melhores, que causam menor atrito e diminuem a pressão sobre o local da lesão no glúteo. Uma pena que somente poucos têm acesso a materiais desta qualidade. Muito embora paguemos duas vezes para receber atendimento de saúde pública e privada de qualidade discutível pela falta de protocolos bons, atualizados e humanizados olhando para o paciente como um todo.
Falta HUMANIDADE e respeito aos contribuintes. O bolso deles está cheio e os do povo, se ralem esse é o pensamento! Uma pena!
ResponderExcluirUm beijo,chica