Ao retornar, ontem, 26, em consulta ao médico-cirurgião de coluna foi pedido RX da coluna e do quadril. Ele constatou que apesar de toda a carga de antibióticos tomada por mim, há quase um ano, ainda tenho infecção no quadril. Proteus seria o nome das bactérias. Resultado: mais antibióticos na veia durante os próximos seis meses, em casa, de oito em oito horas. Será outra prova muito dura porque minhas veias dos braços estão esclerosadas de tanta manipulação invasiva. Foram milhares de picadas nos últimos dez meses. Mas não tem jeito. Se eu ficar no hospital mais seis meses minha mãe não resistirá; ela quer cuidar de mim e se esforça nesta tarefa com a ajuda da minha cuidadora Fau. Da minha parte, no hospital corro o risco de adquirir mais e mais infecções hospitalares. E vamos lá, até a próxima dose de Evenim (Tyenam). Sinto-me fraca para suportar mais uma cirurgia na coluna para a retirada de parafusos. Ficará para mais tarde. Enquanto isso, sem controle de tronco, fico me equilibranco com dificuldade na cadeira e na cama sentindo os parafusos nas minhas costas magras.
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Gisele querida,
ResponderExcluirEu acho muito bom você estar escrevendo os momentos da sua luta contra a doença: suas vitórias, alguns revezes, e o que é mais importante a sua garra diante de todosos percalços. Isso tem um nome: Amor à Vida! E eu bendigo a Deus pela sua vida e peço a Ele que continue a abençoar todo esse esforço que você vem demonstrando, até que chegue o dia em que você possa escrever: Graças a Deus estou curada!
Todo o meu carinho por você, na forma de um grande abraço.
Marisa.
Você vai superar tudo isso. Minha admiração vai para a sua mãe também.
ResponderExcluirEstou incluindo o seu nome em minhas orações.
Um abraço,
Elzimar Brugger