17/12/2008
2009
edição em tinta:
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ou Gisele 11-89336030
13/12/2008
Aziz Ab'Sáber é homenageado na Livraria Cultura
A acadêmica de Geografia da Universidade Camilo Castelo Branco (Capital-SP), Daiane Gonçalves, colaborou com a escritora Gisele Pecchio na organização da aula do Prof. Aziz Ab'Sáber sobre a Amazônia. E teve seu esforço e bonita participação reconhecidos pela autora que a chamou ao palco para representar os alunos numa homenagem ao célebre geógrafo, orientador de Gisele no livro sobre a Amazônia para crianças. O livro foi autografado pelo mestre e pela autora após a palestra. Ab'Sáber também autografou seus inúmeros livros, onze deles constam do acervo da loja.
12/12/2008
07/12/2008
Autor: espuletah
Dia de aventura e luz. Quem tudo vê e nada enxerga não verá o essencial acontecer. Quem pode ver tamanha façanha e enxergar uma semente que brota de um ato de escrever, de uma alma que debruça nos papéis fé e esperança, leveza e alegria? Que dia, que leveza, que alegria! Foi neste dia que muitos viram. Olhos cegos felizes pelo lançamento do livro infantil em Braille, pioneiro, nascido de um coração dedicado de uma escritora jornalista, vidente, sorridente. Cativou a cada leitor que passou pela Livraria Cultura no dia de autógrafos. Todos ali de olhos atentos, cegos e videntes, especialmente o casal de prata, 25 anos de união e cumplicidade. Festivos, alegres, foram chegando com tudo, conduzidos até a sessão infantil e apresentados ao grupo de ouvintes que prestigiavam a talentosa escritora. Nada enxergavam com seus olhos, que não passasse primeiro pela emoção da visão interior. E lá estavam as crianças espalhadas entre as almofadas em seu mundo colorido, ouvindo a historinha do livro, folheando as páginas, pintando os desenhos. Virou confraternização, troca de telefones e e-mails, início de uma nova visão, de uma nova amizade. O casal de prata, agendado para mil e um eventos, apreciadores de leitura, cultura, livraria, passeios e luz, deixou seu voto de louvor pela obra de Gisele Pecchio em sua contação de história de “Uma aventura na Amazônia”. E mais, deixou o convite de novo encontro, um passeio muito especial para o próximo final de semana, aos novos amigos cativados naquela tarde especial, onde a luz irradiou e o olhar pairou sobre aquelas impressões indescritíveis, frutos da cultura. Agora uma nova aventura está para acontecer. O que será?
A crônica, sensível e competente, é de Marcia dos Santos Bernardino, publicada no site da Livraria Cultura, e se refere ao encontro que tive com ela na loja do Conjunto Nacional, dia 6 de dezembro de 2008. Abaixo, no blog, há foto da Marcia e do nosso encontro, que aconteceu no setor de livros para crianças. O link para ler no site da livraria é http://www.livrariacultura.com.br/scripts/contos_cultura/detalhe.asp?nconto=BDID
11/12/2008
"... Na questão amazônica, Ab'Sáber chegou a fazer um mapa das 23 células espaciais e mandou para o presidente Lula quando assumiu a presidência, com uma carta dizendo que deveria reunir em Brasília pessoas competentes para estudar cada uma delas. Mas alguém rasgou a carta..."
"... A indignação é desse cidadão do mundo que optou por ser geógrafo, mas pensa o espaço geográfico na perspectiva histórica. Desde os seus primeiros trabalhos, como "Regiões de Circundesnudação Pós-etácica no Planalto Brasileiro", ainda nos anos 40 com repercussão internacional..." Prof. Edmilson Brito Rodrigues (UFRA/USP) na apresentação de Aziz Ab'Sáber em palestra sobre a Amazônia no Teatro Eva Herz da Livraria Cultura. Você lê esta apresentação na íntegra abaixo, no blog.
10/12/2008
Aziz Ab’Saber é um exemplo da capacidade de sonhar inerente às almas que se mantém crianças
É um dos geógrafos mais respeitados no mundo, tendo desenvolvido teses de importância singular para a ciência geográfica universal. Ao longo de mais de seis décadas de trabalho, que continua em pleno poder frutificador, produziu e publicou muitas centenas de artigos, teses, projetos, livros. Se seu referencial de análise é o geográfico, Ab’Saber, por ser um pensador crítico e arguto, é um desses raros intelectuais do planeta com um senso de totalidade surpreendente, e grandeza para advogar a necessidade de um esforço interdisciplinar para a apreensão, compreensão e solução dos problemas sócio-espaciais contemporâneos, a fim de que a humanidade possa caminhar rumo a um futuro mais justo e feliz.
As histórias de instituições como o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arquitetônico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat), a Academia Brasileira de Ciências; a SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (que presidiu entre 1993 e 1995), bem como a USP, na qual continua atuante no Instituto de Estudos Avançados como professor honorário, não podem ser contadas sem que se considere a competente contribuição técnico-científica e dirigente desse sábio e dedicado mestre.
Professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, Ab’Sáber coleciona importantes prêmios que expressam reconhecimento pelo muito que o Brasil e o mundo lhe devem. Contudo, o Brasil e o mundo estão longe do reconhecimento merecido por este que é símbolo da inteligência e compromisso com uma ciência a serviço da dignidade humana.
A coerência do professor Aziz Ab’Sáber é outra característica que lhe enobrece. Nunca fecha os olhos aos problemas sociais no território brasileiro e no espaço mundial; nunca deixa de reconhecer o mérito de políticas favoráveis ao projeto de sociedade democrática e justa. Do mesmo modo, nunca deixa de criticar as políticas e os governos que as perpetram quando as julga injustas. Foi assim contra a ditadura militar, como incisivo foi com relação ao governo de Fernando Henrique Cardoso, seu colega de USP, e mesmo em relação ao governo do presidente Lula, a quem emprestou seu prestígio e colaborou na elaboração programática em diversas campanhas presidenciais até 2002. Com a humildade que lhe é peculiar, mas do topo da autoridade moral e intelectual que lhe assegura respeitabilidade no mundo todo, tem a coragem de falar de sua indignação com a incompetência técnica, científica, administrativa e social de membros do primeiro escalão do governo. E ousadia para afirmar que em relação à educação e à preservação ambiental os erros são bárbaros. “Falta estudá-los seriamente, com profundidade e interdisciplinaridade”, afirma. Questionado sobre o discurso do presidente de que “a Amazônia brasileira não pode continuar intocada, mesmo porque lá moram 20 milhões de pessoas”, Ab’Sáber, com o modo respeitoso mas sincero que lhe é peculiar, porque cientificamente honesto, afirma: “É um erro sem tamanho afirmar isso. Cerca de 70% dessa população já migrou para as cidades devido à dificuldade de conseguir um emprego na agropecuária. O problema principal é saber como a Amazônia está sendo tocada, por quem e por que tipo de capitalismo”. Ab’Sáber tem demonstrado decepção com o fato dos governantes nada fazerem para conhecer a Amazônia, mediante trabalhos sérios de pesquisadores e cientistas. Em recente entrevista, observa: “Qualquer coisa que diga respeito a um projeto é feita sem previsão de impacto, sem delimitação de subáreas. Na questão amazônica, cheguei a fazer um mapinha das 23 células espaciais e mandei para o Lula quando assumiu a presidência, com uma carta dizendo que deveria reunir em Brasília pessoas competentes, geógrafos, geólogos, sociólogos, indigenistas para estudar cada uma delas. Depois, se organizariam seis comissões com pós-graduandos e técnicos para ir até as células, comparando os problemas, que são muito variados. Mas alguém rasgou a carta, eles não querem a opinião de ninguém. Uma das minhas críticas ao governo Lula é a falta de democracia no debate das idéias”.
A indignação é desse cidadão do mundo que optou por ser geógrafo, mas pensa o espaço geográfico na perspectiva histórica. Desde seus primeiros trabalhos, como “Regiões de Circundesnudação Pós-etácica no Planalto Brasileiro”, ainda nos anos 40 com repercussão internacional — até “A Revolta dos Ventos”, que explica o quanto as areias das campanhas gaúchas têm a ver com o mau uso do solo, não há região que Aziz não tenha estudado ou visitado. Um de seus trabalhos mais recentes explica tudo acerca dos oito mil quilômetros de litoral brasileiro, do Oiapoque ao Chuí — praias, mangues, encostas, ilhas, bocas de rios, restingas, enseadas, fauna e flora, e como se formaram ao longo dos últimos milhares de anos. Entre outras obras de grande relevância, inclui-se “Amazônia: do discurso à praxis” (1996) publicado pela Edusp, onde faz o que mais sabe fazer: ensina sobre os problemas ecológicos, econômicos, geomorfológicos e climáticos; sobre relação do homem com a natureza e os impactos ambientais, a necessidade de proteção, entre outras questões centrais para se pensar essa região que tem papel fundamental na geografia do Brasil e do mundo.
O mestre também realiza sua práxis social pela afirmação do princípio de que a educação é o elemento fundamental para a inserção social dos explorados e oprimidos. Estuda as periferias, elabora projetos de instalações úteis para as crianças, como o projeto de mini-vilas olímpicas /clube da comunidade; organiza uma campanha por bibliotecas comunitárias, montadas em centros comunitários, sedes de escolas de samba, presídio, cursinhos pré-vestibulares, etc. Tem consciência de que o acesso aos livros é condição fundamental para que crianças e jovens conquistem o hábito da leitura e possam ser protagonistas de um futuro digno e feliz.
Por isso, o presente ato se reveste de um significado muito especial. É um belo momento de lançamento de livro. Belo, porque livro; belo porque a autora, jornalista e escritora Gisele Pecchio escreve para crianças de todas as idades e, concordando com o professor Ab’Sáber, contribui para transformar o amor pela leitura em caminho de inserção social, especialmente ao editar sua obra em padrão convencional, em braile e áudio-livro, coisa que o poder público e as grandes editoras se negam a fazer porque o lucro se sobrepõe ao direito humano ao saber. O momento é de beleza porque o livro trata da Amazônia – objeto estudado com profundidade pelo mestre e nele é inspirado. Mesmo porque, aos 84 anos completados no último dia 24 de outubro, o professor Aziz Ab’Saber é um exemplo da capacidade de sonhar inerente às almas que se mantém crianças.
Edmilson Brito RodriguesDoutorando em Geografia pela USP
Professor da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
Fontes:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=24184
http://cienciahoje.uol.com.br/1678
http://www.vermelho.org.br/diario/2002/1126/antero_1126.asp
http://www.usp.br/espacoaberto/arquivo/2005/espaco55mai/0perfil
http://www.comciencia.br/entrevistas/aziz/aziz01.htm
http://cienciahoje.uol.com.br/1678
http://ocavirtual.wordpress.com/2008/07/03/aziz-absaber-fala-sobre-a-amazonia/
http://profissaogeografo.blogspot.com/2007/09/aziz-absaber-reconceituando-educao.html
http://blog.controversia.com.br/2008/11/24/aziz-ab%C2%B4saber/
Revista Teoria e Debate Fundação Perseu Abramo nº 18 maio/junho/julio de 1992.
07/12/2008
MEIO AMBIENTE. MORTE É CERTA PARA GRANDES ÁRVORES, EM OSASCO
As fotos mostram a mutilação, agonia e morte de uma representante da nobre linhagem da flora. Depois de morto o vegetal, ainda recebeu o escárnio de alguns seres humanos que seguem o paradigma da atualidade: a ignorância. Fotos: Gisele Pecchio, Osasco (SP), rua Dante Battiston (7/12/08)
No dia 6 de dezembro estava indo ao encontro de crianças e pais, na Livraria Cultura, para autografar o lançamento de Uma Aventura na Amazônia – Raycha livro escrito com orientação do geógrafo e respeitado ambientalista Prof. Aziz Ab’Sáber (FFLCH/IEA-USP) quando me deparei com uma passeata política, supostamente em favor do meio ambiente, na cidade de Osasco.
Para quem não é daqui ou para quem não tem compromisso com a cidade, fato não raro entre muitos que detém o poder de dar um basta na poda mutilatória e no corte de árvores, a belíissima ex-sobrevivente da grande flora era um frondoso condomínio de pássaros que ainda voam em torno do local na busca inútil dos braços verdes que lhes ofereciam abrigo. Em julho deste ano, do outro lado da rua, foram abatidas, após várias sessões de tortura e mutilações, frondosas seringueiras que deveriam ter sido preservadas e tombadas.
O respeitado Prof. Ab’Sáber, geomorfologista reconhecido no mundo todo pelas suas contribuições à ciência, defende com veemência a urgência de previsão de impactos em projetos desenvolvimentistas, “uma exigência da ciência, da cultura e da ética”, segundo ele.
Restos dos caules das seringueiras sacrificadas estão ardendo em chamas e fumaça, outra ação criminosa. Qualquer estudante sabe, ou deveria saber, na ponta da língua, porque não devemos abater as árvores e muito menos provocar queimadas. É certo que a ignorância está na moda, senão a lei municipal que proíbe soltar fogos de artifício e fazer barulho nos arredores dos hospitais seria respeitada por políticos e empresários, para o conforto dos convalescentes [como aqueles que estavam no Hospital Municipal Antonio Giglio na manhã da última sexta, quando inauguraram uma loja de roupas no Calçadão com uma grosseira e desrespeitosa queima de fogos, em pleno dia].
Por falar em lei, já escrevi sobre isso, noutro artigo, mas é bom lembrar que se depender da branda lei 3995, que disciplina o corte, a poda e o replantio de árvores na cidade de Osasco, a sanha dos devoradores da expressão máxima da beleza da criação divina, que é o reino vegetal, vai continuar, sem limites. E para piorar, nos dispositivos que norteiam o uso do solo na cidade de Osasco ainda não é obrigatório reservar percentual de área permeável.
E por falar da Universidade de São Paulo, a biblioteca da FFLCH da USP acaba de tombar o livro Uma Aventura na Amazônia - Raycha, doado pela autora e que passa a fazer parte do acervo.
28/11/2008
ENTREVISTA
(nº 146, 29/11/08), Rádio Trianon AM 740 kHz São Paulo e 810 kHz Baixada Santista. Na pauta estava a literatura para crianças e o lançamento do livro Uma Aventura na Amazônia - Raycha, escrito por Gisele Pecchio com orientação do geógrafo Prof. Aziz Ab'Sáber, que também é personagem na trama. O livro possui edição em tinta, em braile e audiolivro e será autografado na loja da Livraria Cultura do Conjunto Nacional nos dias 6/12 (11 horas - setor Infantil) e 9/12 (19 horas - teatro, após palestra sobre a Amazônia com o geógrafo Aziz Ab'Sáber e para a qual já estão inscritos 130 participantes.
Trecho da entrevista:
Deganello - Como aconteceu o seu encontro com o Prof. Ab'Sáber?
Gisele - Nosso encontro se deu na cidade de Osasco, numa escola estadual, no Programa Escola da Família, em 11 de junho de 2005, num fórum organizado pelo Instituto de Antropologia
e Meio Ambiente coordenado pelos docentes da Unesp de Marília. Lá também estavam
os Prof. Eduardo Suplicy (pela FGV) e o Prof. Edmilson Brito Rodrigues (ex-prefeito da
cidade de Belém-PA, doutorando Geografia Humana na USP. Foi um dia inteiro de
palestras e debates sobre políticas públicas, ambientes e populações, com ênfase no
avanço das plantações de soja e seus impactos sócio-ambientais, em especial na
Amazônia, onde os madeireiros se associam aos criadores de gado e sojicultores
para destruir a floresta. Ontem, o Inpe anunciou mais 4% de floresta engolidos na Amazônia com a destruição de cerca de 12 mil km2 de floresta, sendo o Pará e o Mato Grosso os recordistas do desmatamento.
Bem, nesse encontro, como se falou muito da Amazônia e eu estava com a idéia de criar a próxima aventura do Toby lá, porque um leitor cego de Manaus me fez essa sugestão, comentei com o Prof. Aziz que eu gostaria de escrever mas não conhecia a Amazônia, jamais estive lá, então, de pronto, ele se ofereceu para me orientar. Pediu-me que eu lhe telefonasse, o que fiz no dia seguinte. Ele me recebeu lá na USP, onde, já aposentado, recebe a todos que recorrem aos seus saberes numa sala do IEA.
Será inesquecível para mim o nosso encontro. Jamais pensei que um cientista pudesse ser tão amoroso e sensível com trabalhos simples como o meu, dedicado às crianças. Prof Aziz é um exemplo muito bonito de compromisso com o público, com o essencial, que foge ao entendimento da maioria, infelizmente. No livro eu dedico o capítulo Xeique para explicar um pouco quem é esse educador e ser humano fantástico.
(O programa exibiu trecho da apresentação do audiolivro, com a música Yanomami, de Zé Paulo Medeiros, e trecho do capítulo Xeique, no qual Gisele apresenta quem é Aziz Ab'Sáber).
Na foto, da esquerda à direita, Gisele, Deganello e a Dra. Beatriz Goldman, que na apresentação do programa divide a bancada com o radialista.
"Imagens e Paisagens do Mundo Árabe e o Brasil de Aziz Ab'Sáber" é a mostra audiovisual com fotos de pesquisas de campo e curadoria do geógrafo Aziz Ab'Sáber. Uma realização do Instituto da Cultura Árabe, do qual Ab'Sáber é presidente de honra, com apoio da CEF, que poderá ser visitada até o dia 18 de janeiro, na Caixa Cultural - Praça da Sé, Capital (SP). Na foto, momento da palestra do Prof. Ab'Sáber, paralela à mostra, dia 27. Saiba mais em www.caixa.gov.br/caixacultural
“Povos da Amazônia e cultores das Ciências da Terra” é o tema da palestra com o geógrafo Aziz Ab’Sáber (FFLCH/IEA-USP), dia 9/12, às 19 horas, no Teatro da Livraria Cultura (avenida Paulista, 2.073 – Conjunto Nacional). Após a palestra será autografado o livro para crianças “Uma Aventura na Amazônia – Raycha”, escrito pela jornalista Gisele Pecchio com orientação do geógrafo Ab'Sáber, também personagem na história que destaca a importância da integração do ser humano com o meio na preservação da vida.
O livro proporciona ao leitor conhecer a Amazônia na companhia do maior cultor das Ciências da Terra (Prof. Aziz, vivido pela personagem Xeique) e da menina Laura, dona da cachorra-guia Raycha, que nos ensina a enxergar com “olhos de sentir”. A personagem é inspirada na criança Laura Gera (Colatina-ES), que é cega e cujos primeiros livros em braile foram os da Coleção Toby, de Gisele. Igual aos pais de crianças cegas, os pais de Laura travam verdadeiras batalhas para que a menina consiga ler as histórias dos livros que seus amiguinhos de escola lêem, daí a inspiração da autora para criar a personagem Laura, destacada na trama em diálogos com o mestre Xeique, que possui visão subnormal.
Uma Aventura na Amazônia – Raycha tem 12 capítulos, glossário e bibliografia distribuídos em 64 páginas ilustradas com paisagens amazônicas em óleo sobre tela da artista plástica Gladys Ometto e personagens criados pelo desenhista José Carlos Mecchi. Acompanha a edição em braile o audiolivro dirigido pelo radialista João Pedro Montezuma, com músicas interpretadas por Zé Paulo Medeiros (Yanomame) e Leila Pinheiro (Festa do Círio de Nazaré), entre outros.
Para participar da palestra de Aziz Ab’Sáber é preciso confirmar presença por telefone 11-89336030 ou e-mail asasdaimaginacao2003@hotmail.com pois restam poucos lugares. Entre geógrafos, professores e alunos, também confirmou presença o ex-prefeito de Belém (PA), arquiteto Edmilson Brito Rodrigues, doutorando Geografia Humana na USP.
No sábado, 6/12, das 11 às 13h30, a Livraria Cultura do Conjunto Nacional também promove interação da autora Gisele Pecchio com crianças de 5 a 12 anos para contar a história da nova aventura do cão Toby, desta vez na Amazônia. As crianças que ainda não lêem poderão colorir com lápis e giz de cera enquanto ouvem a narrativa feita pela própria autora.
Os livros de Gisele Pecchio têm edição em tinta, braile e áudio e fazem parte de coleção pioneira em acessibilidade para crianças com necessidades diferentes de acesso à leitura. Mais informações sobre autora e obra estão no site www.livrariacultura.com.br
26/11/2008
COLÉGIO DESAFIO
Alunos do Colégio Desafio, das turmas do Prof. Lalau e Profa. Tânia, realizam trabalho de conclusão de curso com livro da Coleção Toby, de Gisele Pecchio.
Alunos das 5ª e 6ª séries do Colégio Desafio (Osasco) exibiram leitura dramatizada baseada no livro Toby e os Mistérios da Floresta, de Gisele Pecchio. Trata-se de trabalho de encerramento do ano letivo 2008 e teve como objetivo refletir sobre questões relacionadas ao meio ambiente e sustentabilidade, temas abordados nesta segunda aventura do cão Toby em viagem aérea pela Mata Atlântica com o menino-índio Ypê, filho da Juréia como ele (protagonista das histórias).
Cada capítulo do livro foi apresentado por um grupo de alunos. Coube a Felipe Aguilar Carvalho apresentar a biografia da autora e o conteúdo dos seus livros, performance elogiada pela escritora, que identificou no aluno qualidades para ser um professor. Com desenvoltura e habilidade oral e gestual, o menino descreveu o perfil da autora e de suas obras enquanto seus colegas exibiam cartaz com ilustrações e texto sobre Gisele Pecchio e o cão Toby, protagonista das histórias. O aluno Murilo reproduziu os desenhos que ilustram o livro, de autoria de José Carlos Mecchi, revelando muita intimidade e talento para desenhar e colorir com giz de cera.
Confira como foi o trabalho nas fotos e fragmentos de filmagens realizadas na manhã de 26/11/08, no auditório da escola. Há uma filmagem com alunos, o Prof. Lalau e a Profa. Tânia para homenagear o Prof. Ab'Sáber. Eles saudam o educador e dizem presente em coro: "Prof. Ab'Sáber: alunos do Colégio Desafio, Osasco!"
25/11/2008
14/11/2008
Ofício Unesp/Feg
10/11/2008
CONVITE
06/11/2008
TOBY NA UNESP/FEG
As imagens deste post são parte de uma exposição de fotografias de eventos culturais organizados pela Biblioteca da Unesp/Feg. Na foto da direita está momento da interação de Gisele com o público infantil da Universidade Paulista, em 2005. Nas demais fotos, você confere como foi a interação da autora com o público tão heterogêneo que foi lá no auditório da Unesp/Feg conferir os trabalhos, dia 5/11/08. Nos vídeos, fragmentos da homenagem musical à autora feita pelos alunos e professores do CCI Feg/Unesp.