29/09/2014

Escrever cartas. Quem ainda faz isso? Publico carta da madrinha Rosa Pecchio, quando eu tinha 7 anos

Rosa Pecchio, a tia Dedé, minha querida madrinha, era professora em escola rural, na cidade de Quatá (SP). Morreu jovem, nem completou 40 anos. Deixou saudades e exemplos que levarei para sempre.
Saudades com aroma de fogão de lenha, doce de leite, bolos lindamente confeitados por ela, blusas de tricô com perfume de rosas brancas, do quintal do vovô Guido.
Amorosa e delicada como a flor do próprio nome, costumava me estimular, desde menina, a escrever cartas. Em casa, minha mãe sempre dava um empurrãozinho para me ajudar a estruturar o começo, o meio e o fim dos meus escritos.
Segue abaixo, páginas de uma de suas cartinhas. Observe a caligrafia maravilhosa.

 

 

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