Em 3 de março último fui avaliada pela médica fisiatra da AACD de Osasco. Ela não gostou dos exames de imagens da minha coluna e do meu quadril e disse que não comentaria por motivo ético. Entregou-me por escrito pedido de avaliação da paciente ao colega ortopedista responsável pela minha cirurgia (foram 3 na coluna e duas no quadril). Ela quer saber sobre o quadro de paraplegia com soltura de material de síntese na coluna (último segmento), pediu inúmeros exames de sangue, ulttrasom da bexiga e do abdomem ao hospital ao qual estou conveniada.
Amanhã completo o terceiro mês do tratamento com o antibiótico tyenam em casa, via venosa, de oito em oito horas. Mamãe segue firme, abrindo a porta para a enfermagem do hospital até a meia noite. Choro pela dor da inércia em que vivo e pela dor intensa na coluna e nas úlceras de pressão que não cicatrizam pela falta de um protocolo único no que se refere aos cuidados. O hospital não fornece pomadas nem os cuidados, apenas o antibiótico para curar uma infecção decorrente da osteonecrose de parte do meu fêmur direito (uma fratura na bacia não cuidada que evoluiu para este quadro infeccioso e o apodrecimento ósseo na região). O Serviço Domiciliar da Prefeitura de Osasco alega falta de medicamentos para as úlceras.
Para uma pessoa super ativa como eu sempre fui, a dor da inércia é maior do que a dor do corpo físico, que sofre com os espasmos e a tortuosidade da coluna e do quadril. A coluna foi entregue reta pelo Samu e saiu torta do hospital, sem falar do quadril esquecido e operado somente seis meses após eu ter dado entrada com politraumas na emergência do hospital.
Para piorar, minha cuidadora vai me deixar para visitar a mãe no Recife.
Preciso de solução urgente e sei que deveria ter dado entrada num hospital de alta complexidade como o HC. Mas temo, agora, para corrigir o que deve ser corrigido e me reabilitar, ser mais um número como fui tratada até aqui e ficar longe de casa, sem poder dar assistência à minha mãe e sem poder manter minha higiene pessoal no excelente padrão que tenho mantido em casa. Sem falar que voltei a comer e ganhei vida graças ao amor da mamãe no preparo da nossa refeição. No hospital, onde fiquei por oito meses, deixei de apreciar o gosto pela comida, fiquei anêmica e esquálida.
Que Deus nos abençôe e que toque o coração dos médicos e dos burocratas da saúde e da medicina para que eu possa receber os cuidados de que necessito para viver. Amém.
Amanhã completo o terceiro mês do tratamento com o antibiótico tyenam em casa, via venosa, de oito em oito horas. Mamãe segue firme, abrindo a porta para a enfermagem do hospital até a meia noite. Choro pela dor da inércia em que vivo e pela dor intensa na coluna e nas úlceras de pressão que não cicatrizam pela falta de um protocolo único no que se refere aos cuidados. O hospital não fornece pomadas nem os cuidados, apenas o antibiótico para curar uma infecção decorrente da osteonecrose de parte do meu fêmur direito (uma fratura na bacia não cuidada que evoluiu para este quadro infeccioso e o apodrecimento ósseo na região). O Serviço Domiciliar da Prefeitura de Osasco alega falta de medicamentos para as úlceras.
Para uma pessoa super ativa como eu sempre fui, a dor da inércia é maior do que a dor do corpo físico, que sofre com os espasmos e a tortuosidade da coluna e do quadril. A coluna foi entregue reta pelo Samu e saiu torta do hospital, sem falar do quadril esquecido e operado somente seis meses após eu ter dado entrada com politraumas na emergência do hospital.
Para piorar, minha cuidadora vai me deixar para visitar a mãe no Recife.
Preciso de solução urgente e sei que deveria ter dado entrada num hospital de alta complexidade como o HC. Mas temo, agora, para corrigir o que deve ser corrigido e me reabilitar, ser mais um número como fui tratada até aqui e ficar longe de casa, sem poder dar assistência à minha mãe e sem poder manter minha higiene pessoal no excelente padrão que tenho mantido em casa. Sem falar que voltei a comer e ganhei vida graças ao amor da mamãe no preparo da nossa refeição. No hospital, onde fiquei por oito meses, deixei de apreciar o gosto pela comida, fiquei anêmica e esquálida.
Que Deus nos abençôe e que toque o coração dos médicos e dos burocratas da saúde e da medicina para que eu possa receber os cuidados de que necessito para viver. Amém.
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