2014, 8, junho. Um dia duplamente triste para o Brasil. Sofremos a maior derrota no futebol e a perda de um grande brasileiro: Plínio Arruda Sampaio (1930-2014). Jurista, professor e ativista político de esquerda, Plínio era um grande defensor de reformas, sendo a principal delas na Educação. Esporte e Educação caminham juntos quando falamos em método, espírito de equipe e disciplina.
Em maio de 2006 entrevistei Plínio sobre livros e acessibilidade aos mesmos, para todos.
Publico um trecho da entrevista.
Leia e compartilhe na íntegra no blog de 23/5/2006.
— Quando, afinal, poderemos nos fartar num banquete de livros?
— No dia em que o Brasil se tornar socialista.
Haverá um banquete onde serão servidos livros na entrada, no prato principal e na sobremesa. Cada convidado terá que levar três livros para três convidados. Ao convidado Plínio Sampaio é pedido entregar um livro ao presidente Lula, para um menino de sete anos que é cego [em formato acessível, é claro] e para uma terceira pessoa que o convidado levará consigo ao banquete.
— Quem o senhor levará consigo e quais livros entregará para cada um?
— Para o Lula, a biografia do Mandela [Nelson Mandela, líder nacionalista e estadista sul-africano]; para o menino, o Sítio do Pica-Pau Amarelo; eu levaria comigo a Heloísa Helena e daria para ela o livro “Pentimento”, de Lilian Helmann.
— Cite alguns livros e autores que foram importantes na sua formação.
— Caio Prado Jr., Guimarães Rosa, Padre Lebret, Padre Juan Luiz Segundo.
— Qual livro ou autor marcou a sua infância? Por quê?
— Os livros de Monteiro Lobato. Eram ótimos.
Julho. João Ubaldo Ribeiro (1941-2014) e Rubem Alves (1933-2014). Brasil perde mais dois craques, desta vez na Poesia, Literatura, Teologia e na Ciência da Educação.
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