Depende de nós semear a paisagem do futuro
Liguei hoje para uma amiga de infância e a cumprimentei pelo Dia do Professor.
Não conseguiria falar com a sua mãe, Clementina Ometto, minha primeira professora e não mais moradora da rua Lanciotto Viviani.
Gladys sorriu quando lhe atribuí o papel de minha segunda professora.
Estudamos no Ceneart, onde fui matriculada com 6 anos e meio por iniciativa da minha professora e vizinha. A turma era um pouco mais experiente e Gladys já demonstrava aptidão para o ofício de ensinar. Ela pegava na minha mão e me ensinava a colocar a "perninha" na letra "a".
A filha da professora também era a professora assistente não remunerada porque esse cargo foi inventado muitas décadas depois. Depois de a escola pública ter deixado de ser lugar de educação porque burocratas dos governos deixaram de fazer a lição de casa e sucumbiram diante dos poderosos interesses da iniciativa privada.
Educação, hoje, é sinônimo de negócios.
Não falta mídia para enaltecer o ensino privado e pixar a escola pública.
Motivos também não faltam.
Os problemas são tão gigantes como o tamanho do organograma da rede pública e do orçamento a ser fatiado e, não raro, desviado e mal empregado.
Se recordar é viver, prefiro aproveitar o dia chuvoso para revirar as gavetas da memória e organizar as boas lembranças para inspirar o dia de amanhã.
Amanhã não poderá faltar o amor, a esperança e o esforço de superação para semear novas ideias aos donos do futuro.
Haverá amanhã às crianças que, inocentes, passam indiferentes aos olhos daqueles que conspiram para lhes subtrair o futuro?
"Depende de nós, quem já foi ou ainda é criança..."
Na crônica "Rumo ao Sul Maravilha II", na qual conto um pouco da história da minha família, também são citados os meus vizinhos, entre eles a família Ometto, das minhas insquecíveis professoras Clementina e Gladys, Blog, 6 de junho de 2006
Parte I
http://gpecchio.blogspot.com/2006/06/crnica-rumo-ao-sulparte-i.html
Parte II
http://gpecchio.blogspot.com/2006/06/crnica-rumo-ao-sulparteii.html
Liguei hoje para uma amiga de infância e a cumprimentei pelo Dia do Professor.
Não conseguiria falar com a sua mãe, Clementina Ometto, minha primeira professora e não mais moradora da rua Lanciotto Viviani.
Gladys sorriu quando lhe atribuí o papel de minha segunda professora.
Estudamos no Ceneart, onde fui matriculada com 6 anos e meio por iniciativa da minha professora e vizinha. A turma era um pouco mais experiente e Gladys já demonstrava aptidão para o ofício de ensinar. Ela pegava na minha mão e me ensinava a colocar a "perninha" na letra "a".
A filha da professora também era a professora assistente não remunerada porque esse cargo foi inventado muitas décadas depois. Depois de a escola pública ter deixado de ser lugar de educação porque burocratas dos governos deixaram de fazer a lição de casa e sucumbiram diante dos poderosos interesses da iniciativa privada.
Educação, hoje, é sinônimo de negócios.
Não falta mídia para enaltecer o ensino privado e pixar a escola pública.
Motivos também não faltam.
Os problemas são tão gigantes como o tamanho do organograma da rede pública e do orçamento a ser fatiado e, não raro, desviado e mal empregado.
Se recordar é viver, prefiro aproveitar o dia chuvoso para revirar as gavetas da memória e organizar as boas lembranças para inspirar o dia de amanhã.
Amanhã não poderá faltar o amor, a esperança e o esforço de superação para semear novas ideias aos donos do futuro.
Haverá amanhã às crianças que, inocentes, passam indiferentes aos olhos daqueles que conspiram para lhes subtrair o futuro?
"Depende de nós, quem já foi ou ainda é criança..."
Na crônica "Rumo ao Sul Maravilha II", na qual conto um pouco da história da minha família, também são citados os meus vizinhos, entre eles a família Ometto, das minhas insquecíveis professoras Clementina e Gladys, Blog, 6 de junho de 2006
Parte I
http://gpecchio.blogspot.com/2006/06/crnica-rumo-ao-sulparte-i.html
Parte II
http://gpecchio.blogspot.com/2006/06/crnica-rumo-ao-sulparteii.html
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