... Cecília Meireles, nos versos do Romance XXXI de seu "Romanceiro da Inconfidência", contribui para esclarecer a questão: "Por aqui passava um homem/- e o povo todo se ria./"Liberdade, ainda que tarde"/ nos prometia." Ou seja, revolucionário consistente, responsável por angariar mais simpatizantes para o movimento sedicioso e o novo regime que ele instauraria, pregava ao povo todo, a quem... se dispusessem a ouvi-lo, corajosamente, sem discriminar. Passa então a analisar as três razões do "triunfo póstumo" de Tiradentes. Logo na primeira, chama a atenção a associação de seu nome com o conceito de "herói para personificar os valores que o regime militar (de 1964) pretendia representar"...
leia conteúdo completo postado em 23/7/2007 pelo amigo Sergio Amaral Silva, jornalista e economista pela USP e crítico literário. Ex-colega do Banco Francês e Brasileiro, hoje Itaú Personnalité.
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"JUREI MORRER PELA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, CUMPRO MINHA PALAVRA! TENHO FÉ EM DEUS E PEÇO A ELE QUE SEPARE O BRASIL DE PORTUGAL".
ResponderExcluirHoje, habitamos um país livre e promissor como jamais deixou de ser, porém continuamos pagando não o quinto mas 73% do que produzimos com o nosso trabalho para o governo federal. Até 1882 o Brasil era apenas um território invadido, sob o jugo da coroa portuguesa. Tudo o que aqui era produzido e mais impostos sobre a produção (quem não conhece a expressão "quinto dos infernos"?) era enviado para Portugal. Nesse cenário, no coração do Brasil como se configura hoje, imenso se comparado aos latinos que o circundam, nasceu em São João Del Rei, nas Minas Gerais, o brasileiro Joaquim José da Silva Xavier (1746-1792) que liderou o movimento Inconfidência Mineira (1789). É fato histórico que havia ao menos 34 pessoas nesse movimento, incluindo maçons, padres que foram todos presos por um dos membros que traiu o movimento e entregou o líder pelo perdão de uma dívida de 700 contos com o rei de Portugal. Todos foram poupados, menos Tiradentes, enforcado e esquartejado no Rio de Janeiro, em 21 de abril de 1792. Foi fiel ao seu juramento até a morte: "Jurei morrer pela independência do Brasil, cumpro minha palavra! Tenho fé em Deus e peço a Ele que separe o Brasil de Portugal. Hoje, habitamos um país livre e promissor como jamais deixou de ser, porém continuamos pagando não o quinto mas 73% do que produzimos com o nosso trabalho para o governo federal. Não temos uma coroa mas grupos que se organizam e conquistam o poder de forma legítima para nos sugar até o quinto dos infernos. Tiradentes jurou e deu a vida por uma causa e pediu com fé a Deus fosse atendido. E hoje, quem daria a própria vida para libertar o povo brasileiro do jugo perverso daqueles que nos governam? Tiradentes merece sim um dia de feriado nacional. Um dia para nos organizar, estudar e refletir sobre a reorganização desta Nação. Não adianta sair às ruas empunhando bandeiras e palavras de ordem. Não tem cabimento pedir o impeachment da presidente eleita. Temos que nos organizar para estudar, formar líderes empenhados em formar outros líderes, todos comprometidos com a revisão e cumprimento das leis, das regras de um país que ainda caminha lento rumo à democracia.