27/11/2014

NÃO SEGUIR ESPECIFICAÇÕES DO FABRICANTE EXPÕE PACIENTE AO RISCO

O brasileiro não tem o hábito de ler manuais e parte da população sofre de preguiça e analfabetismo funcional.
O produto comprado por mim é de alta qualidade e preço compatível com a mesma. No entanto, por preguiça, má gestão ou sei lá o que, jamais vi a enfermagem praticar o que o manual do produto ensina: coletar amostra de urina utilizando uma seringa com conector luer slip, sem agulha. Isso evita vazamento, que predispõe o paciente ao risco de infecções.

Nesta manhã, funcionário do serviço de enfermagem do meu convênio de assistência médica e hospitalar coletou minha urina, em domicílio, atendendo pedido médico.
Ontem, profissional paga por mim trocou o sistema todo, como temos feito a cada 21 dias, com foley e o coletor modelo 5170 da Zammi Urozamm, o mesmo utilizado pelo convênio durante minha internação e período em que fui submetida ao home care.
Estou comprando os mesmos produtos, já que me foi negada a troca da sonda em domicílio, por uma enfermeira, desconsiderando a minha condição humana, com focos abertos na coluna cervical e um no glúteo esquerdo, além dos espasmos, rigidez muscular e dores crônicas.
Depois de quatro anos sendo submetida a práticas incorretas na coleta de urina, apenas para citar um exemplo, o que tenho certeza não é exclusivo deste hospital conveniado, observei vazamento no dispositivo coletor de amostra com borracha. Era um orifício visível a olho nu do tamanho do diâmetro da agulha. Envolvi o dispositivo com algodão e fixei com micropore enquanto buscava pelo manual do produto na web.
Os brasileiros, em geral, não leem manual.
Não sobrevivi a tantas infecções, principalmente de urina, à toa.
Tenho algo a fazer para contribuir com a vida.
Adquirir conhecimento e não compartilhá-lo é egoísmo.
Egoísmo não é próprio do Cristão fiel.
Por isso, anexei o manual do produto para que a enfermagem do hospital (convênio) leia atentamente a página 2, que explica e ilustra como deve ser feita a coleta. Nunca utilizando agulhas, o que é comum em serviços hospitalares e de home care onde há pacientes sondados, como eu.
O produto comprado por mim é de alta qualidade e preço compatível com a mesma. No entanto, por preguiça, má gestão ou sei lá o que, jamais vi a enfermagem praticar o que o manual do produto ensina: coletar amostra de urina utilizando uma seringa com conector luer slip, sem agulha. Isso evita vazamento, que predispõe o paciente ao risco de infecções.
A imagem da pomba abatida pelo predador, segundos
após ser liberta pelas mãos do Papa Francisco,
simboliza a fragilidade da vida.
 

Um comentário:

  1. Parece incrível mas hoje, 08 de dezembro de 2014, após ter enviado à diretoria do hospital, por e-mail, o catálogo do fabricante da sonda o qual proíbe o uso de seringas com agulhas na coleta de urina, recebi uma enfermeira que veio coletar nova amostra portando uma seringa com agulha. Tive que fornecer uma seringa com bico slip e explicar para ela como deveria proceder para retirar a urina de forma estéril, sem contaminação por perfuração do dispositivo de coleta. Afinal, as bactérias são microscópicas e é muito comum a enfermagem fazer dois ou três perfurações com agulha na coleta. Vamos ler o manual, estudar e compartilhar o conhecimento pessoal!

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Agradeço pela sua presença. Abraço meu, Gisele